Uso das Tecnologias da Geoinformação e Comunicação Aplicadas aos Recém Ingressantes do Curso de Geografia

Visita Técnica ao INPE

As constantes transformações tecnológicas trazem consigo um aparato de mudanças que refletem diretamente nas sociedades, modificando-as ao longo dos séculos. O avanço científico reconfigurou o tempo e o espaço, acelerando as práticas e encurtando as distâncias, tornando possível um novo modelo de sociabilidade por meio de um espaço virtual, que por consequência gera uma massiva rede de informações facilitando a troca de ideias e estudos.

Com a quebra de fronteiras físicas que dificultavam maior difusão do  conhecimento, o espaço geográfico tornou-se passível de novas interpretações, expressadas através de produtos cartográficos que trazem consigo algo além da mera representação terrestre. Eles espelham identidades culturais, rotinas e modos de vida, propondo reflexão crítica e anunciam um pertencimento geográfico.

Diante dessa demanda surgiram inúmeros métodos e ferramentas que compõem  a área das geoinformações e que estão presentes em nosso cotidiano, expondo uma  crescente democratização de acesso a essas aplicações. A multidisciplinaridade das disciplinas pertencentes às geoinformações, necessárias para compreensão de questões espaciais evoca o pensamento crítico reflexivo no estudante e o convida a pensar como um agente social capaz de entender o espaço e o papel que exerce sobre ele valendo-se de instrumentos comuns como um Smartphone ou um computador com acesso a internet.

No ambiente educacional das ciências geográficas essas aplicações vêm evoluindo rapidamente, dando novos contornos ao processo didático, especialmente no contexto do ensino superior, cuja utilização também pode ser aplicada para incentivo e permanência dos estudantes como uma possibilidade de avanço para a melhoria do ensino que contribuam para a abordagem de novas metodologias e métodos de estudo e aprendizagem, colaborando para a extinção do pensamento de que a Geografia está inerte às novidades tecnológicas, que preza apenas a memorização de longos textos para apenas a discussão teórica acadêmica.

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